Por
uma humanização curricular
Atualmente percebemos a tamanha preocupação que os dirigentes
escolares têm ao construir o currículo escolar. Sabendo que este trata de todas
as práticas vivenciadas dentro da escola, o diretor tem que considerar a
heterogeneidade, a diversidade cultural e o contexto sociocultural do aluno a
fim de obter uma educação humanizada.
Os educandos em seus diferentes ritmos, comportamentos,
conhecimentos, visões de mundo, permitem a troca de experiências acrescentando
valores e enriquecendo o ser humano, por isso deve-se atentar a heterogeneidade
na construção do currículo. É necessário também discutir sobre um currículo
multicultural incluindo nele a questão da diversidade, deixando para trás,
aquela cultura dominante.
Dessa forma, o professor, por meio de diálogo entre os
agentes da educação, alunos, comunidades e respeitando o contexto sociocultural
dos mesmos, deve propor atividades diversificadas para as crianças,
considerando suas necessidades e tempo de aprendizagem, deve ainda promover
interações entre os colegas e acreditar neles sempre. Como Paulo Freire,
devemos incentivar e alimentar a esperança na busca de se fazer um mundo e um currículo
humanizado.
Portanto, a humanização da pedagogia por esta perspectiva é
aprender com os analfabetos, respeitar os conhecimentos simples, acreditar na
pessoa e não fragmentar o ensino, reconhecer a importância do outro, levando a
esperança, a solidariedade, se comprometendo com a vida. Freire buscava nova
base, fundamento da vida humana em busca de construir caminhos que levam para
um futuro melhor e mais feliz.
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