quarta-feira, 15 de maio de 2013

Atividade Integrada do Módulo 17

                                        Religião nas escolas não é ilegal, mas não é legal

Com base na Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), o ensino religioso não é ilegal, já que no artigo 33 ela prevê o ensino religioso nos horários normais das escolas públicas. No entanto, ainda que o professor seja escolhido por meio de concurso público para poder garantir a imparcialidade, mesmo que não intencionalmente, ele tende a dar ênfase a sua religião.
O Brasil é um país laico (Constituição Federal de 1988, art. 19, I) e abrange as mais diversas religiões, dessa forma é de suma importância que as crianças e os adolescentes tenham acesso às informações sobre essas religiões a fim de acabar com o preconceito. Contudo a questão da religião das famílias é como time de futebol que os filhos por convívio acabam gostando e seguindo o mesmo time de seus pais ou até mesmo de amigos, pois são muito influenciáveis, e dessa mesma forma a crença religiosa na escola acabaria influenciando-as.
Sendo assim, por mais que a escola tentasse se manter neutra ainda estaria influenciando na vida particular dessas famílias e expondo as crianças ao preconceito por ter uma religião que a sociedade desconhece ou por ouvir histórias que nem sempre são verdadeiras.
Por tudo já dito, acreditamos que a religião na escola deveria ser imparcial, isto é, falar sobre as diversas religiões sem pregar a doutrina, sem praticar a religiosidade, fazer orações ou devoção de imagens. E como isso é quase que impossível, não concordamos com a mistura de religião e escola.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Texto: “Ensino religioso na escola pública: o retorno de uma polêmica recorrente” de Carlos Roberto Jamil Cury;
Manchete de Túlio Vianna, “O ensino religioso nas escolas públicas” (site Revista Fórum);
Entrevista de Roseli Fichmann, “Escola Pública não é lugar de religião” (site Revista Escola).

quarta-feira, 27 de março de 2013

Atividade Avaliativa do Módulo 16

Por uma humanização curricular

Atualmente percebemos a tamanha preocupação que os dirigentes escolares têm ao construir o currículo escolar. Sabendo que este trata de todas as práticas vivenciadas dentro da escola, o diretor tem que considerar a heterogeneidade, a diversidade cultural e o contexto sociocultural do aluno a fim de obter uma educação humanizada.
Os educandos em seus diferentes ritmos, comportamentos, conhecimentos, visões de mundo, permitem a troca de experiências acrescentando valores e enriquecendo o ser humano, por isso deve-se atentar a heterogeneidade na construção do currículo. É necessário também discutir sobre um currículo multicultural incluindo nele a questão da diversidade, deixando para trás, aquela cultura dominante.
Dessa forma, o professor, por meio de diálogo entre os agentes da educação, alunos, comunidades e respeitando o contexto sociocultural dos mesmos, deve propor atividades diversificadas para as crianças, considerando suas necessidades e tempo de aprendizagem, deve ainda promover interações entre os colegas e acreditar neles sempre. Como Paulo Freire, devemos incentivar e alimentar a esperança na busca de se fazer um mundo e um currículo humanizado.
Portanto, a humanização da pedagogia por esta perspectiva é aprender com os analfabetos, respeitar os conhecimentos simples, acreditar na pessoa e não fragmentar o ensino, reconhecer a importância do outro, levando a esperança, a solidariedade, se comprometendo com a vida. Freire buscava nova base, fundamento da vida humana em busca de construir caminhos que levam para um futuro melhor e mais feliz.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Atividade Integrada do Módulo 18

A Formação Docente

Atualmente muito se discute sobre a formação continuada dos professores, sua importância e efeito dentro da sala de aula. Infelizmente muitos professores não buscam conhecimento e isso tem gerado crises significativas no ramo da educação, pois a falta de professor-pesquisador prejudica fortemente o aprendizado dos alunos já que seus meios não são renovados e o aluno por si só não consegue construir o próprio aprender.
Daí a importância de refletir sobre a própria prática, e o estágio proporciona isso. Com ele o professor e alunos acadêmicos passam a rever seus métodos, conhecimentos, percebem onde estão errando e aprendem muito mais.
A criança é um sujeito capaz cheio conhecimentos, participante do próprio processo de aprendizagem e desenvolvimento e não simplesmente um ouvinte (FLÔR, s.d). Dessa forma, é de suma importância reconhecer, respeitar, e criar modos da própria criança aprender. Para tanto, há necessidade de investir na formação continuada dos professores que muitas vezes por falta de informação classificam os alunos, os tratam como sujeitos vazios e sem direitos.
Isso não pode ocorrer de forma alguma e o estágio proporciona esse olhar aberto sobre todos os momentos vividos dentro do espaço escolar, de forma que nos faça refletir sobre as práticas pedagógicas, dificuldades encontradas pelos docentes e como resolvê-las com  base nos conhecimentos trazidos da faculdade.
Além de classificar o aluno, o professor sem conhecimento corre o risco de pular as fases do desenvolvimento da criança, tanto o físico quanto o cognitivo, levando-o ao desinteresse escolar, irresponsabilidade, imaturidade social, distração, agressividade e outros. Dificuldades estas, que os levariam ao baixo rendimento e até mesmo ao fracasso escolar. Sendo assim fica claro que o “movimentar-se” é indispensável na educação infantil, pois é o meio que a criança tem de se expressar e de se reconhecer fisicamente (corpo, habilidade e limite).
Conforme as considerações anteriores, é de suma importância rever as práticas pedagógicas, conhecer o aluno (dificuldades e habilidades, tanto físicas quanto cognitivas), e constituir-se professor-pesquisador. A qualidade de ensino depende fortemente da prática docente e sua formação.
Por fim, o professor que respeita os direitos dos alunos e reconhece as necessidades e potencialidades deles, que se mantém atualizado e por meio disso planeja sua aula com propostas claras e objetivas, contribui fortemente no processo de aprendizagem da criança.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Texto. “Formação continuada de professores: qual o lugar das crianças?”. Dalânea Cristina Flôr.
Texto. “Considerações sobre a Psicomotricidade na Educação Infantil”. Francieli Santos Rossi.